CASSADO PELO AI5 DE 07/02/1969
Erivan
Santiago França nasceu em Natal no dia 12 de dezembro de
1925, filho de Adolfo Elias França e de Cleópatra Santiago França.
Completou
seus estudos no Colégio Marista de Natal.
Secretário
particular e auxiliar de gabinete do presidente João Café Filho (agosto de 1954
a novembro de 1955), foi jornalista profissional do Jornal do Brasil
desde 1958, e da Tribuna da Imprensa. Também fez parte da
Revista da Semana.
Diretor
do Departamento de Pessoal do Estado do Rio Grande do Norte, de 1960 a 1962,
foi chefe do Gabinete Civil no governo de Aluísio Alves (1961-1965), no Rio
Grande do Norte, de 1961 a 1962.
Em
outubro de 1962, elegeu-se deputado estadual no Rio Grande do Norte na legenda
da Cruzada da Esperança, coligação formada pelo Partido Social Democrático
(PSD) e o Partido Democrata Cristão (PDC), sendo vice-líder da bancada
do governo, e assumindo o mandato em fevereiro de 1963. Em outubro de
1965, disputou uma vaga na Câmara dos Deputados por seu estado natal na legenda
da Aliança Renovadora Nacional (Arena), agremiação de apoio ao regime militar
instalado no país em abril de 1964, mas obteve apenas uma suplência. Em janeiro
do ano seguinte, deixou a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, ao
final da legislatura.
Veio
a ocupar uma cadeira de deputado federal em abril de 1968, tendo presidido a
Comissão de Finanças da Câmara. Em 12 de dezembro de 1968 votou contra a
concessão de licença para processar o deputado Márcio Moreira Alves. Com base
no Ato Institucional nº 5, editado no dia seguinte, teve seu mandato cassado em
fevereiro de 1969.
Após
a perda do mandato, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na
Editora Nosso Tempo, exercendo o cargo de diretor comercial. Pouco depois,
transferiu-se para a União de Empresas Brasileiras (UEB), sediada na mesma
cidade, onde permaneceu de 1969 a 1979.
Com
a extinção do bipartidarismo em novembro de 1979 e a conseqüente reformulação
partidária, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e
nessa legenda concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo estado do
Rio Grande do Norte no pleito de novembro de 1982, obtendo apenas uma
suplência. Desde então, não voltou mais a disputar nenhum mandato eletivo.
Em
1981 ocupou o cargo de diretor administrativo e financeiro da Fundação Rio,
órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro, a convite do então presidente dessa
instituição, Gerardo Melo Mourão. Em 1985 assumiu a assessoria especial do
ministro da Administração, Aluísio Alves, no governo de José Sarney. Em 1987,
convidado pelo prefeito Garibaldi Alves Filho, tornou-se secretário municipal
da Prefeitura de Natal.
Faleceu
em Natal no dia 30 de maio de 1988.
Foi
casado com Marilda Carneiro França, com quem teve três filhos. Contraiu
segundas núpcias com Neli Maria Fanfa Ribas França, com quem teve mais três
filhos. O pai de sua segunda esposa, João Fanfa Ribas, foi constituinte de 1934
e deputado federal pelo Rio Grande do Sul entre 1935 e 1937.
FONTES:
ARQ. DEP. PESQ. JORNAL DO BRASIL; CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Deputados
brasileiros. Repertório; INF. Andréia Lucia Fanfa Ribas França; Jornal
do Brasil (14/2/78)
FONTE – FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
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